EXPRESSO TRANSIBERIANO – EU FUI! – Blog A bordo com Aidê

Prefere chá ou café? As simpáticas camareiras procuravam saber um pouco mais das nossas preferências para tornar os nove dias que passaríamos a bordo do trem ainda mais especiais. Já preparados para o reduzido espaço no trem, fomos organizando malas e objetos pessoais nas prateleiras e compartimentos da cabine.

Prefere chá ou café? As simpáticas camareiras procuravam saber um pouco mais das nossas preferências Estávamos embarcando no Expresso Transiberiano, para uma viagem de Moscou na Rússia a Pequim na China por cerca de 9000 Km através desta região chamada Sibéria. Região inóspita, com invernos congelantes para onde eram levados prisioneiros de guerra. Mas estávamos viajando no verão russo, com temperaturas muito agradáveis para descobrir os mistérios e belezas do norte da Ásia.

Arquitetura peculiar, povo hospitaleiro e simpático e algumas emoções fazem parte do roteiro. Uma delas é mergulhar no famoso Lago Baikal, o lago mais profundo do mundo, uma joia do sul da Sibéria. Para os corajosos que encaram as baixas temperaturas da água com a promessa de rejuvenescimento (sim, dizem que mergulhando no lago Baikal rejuvenescemos 10 nos!), um brinde de vodka os esperava no final.

A cada dia tínhamos uma surpresa: apresentação de danças típicas, concertos, churrasco ao ar livre … e assim nossos dias foram passando e fomos descobrindo e nos encantando por este povo alegre e cheio de vida.

No final do nosso percurso de trem uma grata surpresa: Mongólia, país cheio de verde e belas paisagens e dono de uma cultura muito rica. O seu grande líder Gengis Khan é lembrado por todos os lados e através de sua figura fomos aprendendo sobre este simpático povo e seus costumes.

Para terminar esta aventura, desembarcamos em Pequim, cidade populosa e vibrante para os últimos dias desta viagem de aprendizado e descobertas.

Muito difícil resumir todas as emoções da viagem em um post, mas que sirva de motivação para fazer suas próprias descobertas conhecendo lugares e culturas tão distantes e ao mesmo tempo tão próximas a nós.